sexta-feira, 28 de maio de 2010

Meu retrato de Dorian Gray...



Quer seja recente, quer tenham passados muitos anos, com filhos, sem filhos, a ex-mulher é como problema no joelho: nunca cura e sempre incomoda. E, por favor, poupem-me da hipocrisia, da cretinice dos que dizem: “Terminamos o casamento civilizadamente, somos bons amigos.” Ou: “Convivemos pacificamente, queremos o bem um do outro.” Podem até conviver, mas forçadamente. Há ainda os mais polidos - cummulus estultitiae - que até convivem com os eventuais parceiros da ex. Sejamos francos: não há relação possível com a ex-mulher e com tudo que está á sua volta. Ela é simplesmente o espelho do fracasso da relação e, convenhamos, não é agradável olhar pra isso. A relação (curta ou longa, não importa) que tanto e tão cansativamente nos forçaram a discutir. Que general voltaria com prazer à cena da guerra que perdeu? Assim, a ex-mulher é o nosso Retrato de Dorian Gray, um espólio terrível que nos denuncia. Sinônimo de perda, de tempo jogado fora.

3 comentários:

@Tiabetok disse...

isso é realmente horrível...
sinto muito ... na verdade não sinto não! Essas coisas ocorrem (cedo)para socar a nossa cara e exigir que tomemos as providencias (cabiveis e impossiveis)para que não aconteça de novo, uma cruz pesa muito, duas acaba com a pessoa (papai que o diga!!!).
A questão é: foi realmente perda de tempo???
O tempo (mesmo que peuqeno e gasto) sempre traz coisas boas (mesmo que mínimas)... E a melhor coisa da sua vida, brotou do seu casamento...mesmo que a relação do casal tenha sido uma merda e que isso o perturbe sempre (acredite, vai ser sempre mesmo), você sempre estará bem qunado ela lhe trouxer "o grnade amor da sua vida"...
o nome dele é Renato...

Brito disse...

Realmente, mas o Renato foi antes do casamento, então tecnicamente o casamento não trouxe muitas coisas boas, rsrsrs.

† Elaphar † disse...

LOL