O vento sopra, enfadonho
Triste pelas curvas que faz
Silencioso e perpétuo
Acaricia os corpos
E os corpos se deixam tocar
As folhas dançam
Na música silenciosa do vento
Que canta a canção do tempo
Em árduas notas dissonantes
Mas tocante
Faz esculturas nas nuvens
Desenha nas dunas de areia
E nas ondas do mar
As formas mais abstratas
Aleatoriamente inexatas
Leva amores, sabores,
Flores de todas as cores
E segue seu caminho, enfadonho
Triste pelas curvas que faz
Silencioso e perpétuo
Um comentário:
""Triste pelas curvas que faz""
muito a sua cara isso...bem los hermanos (rs)
gostei muito...
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