segunda-feira, 7 de junho de 2010

O teatro dos poetas




Quão distante está a luz
que a sombra não me permite enxergar?
Quão perversa é a natureza
que não me deixa voar?
E quão cruel é o poeta 
que em seus versos põe-se a matar.

De tantas cores, aromas, sabores
Com muitas e poucas, derrotas, amores

E quem está no divã
na hora que cai o pano?
Quem revela a verdade
quando se cai no engano?

Das suaves flores, vermelhas, de amores
Dos teatros cheios, de vozes e atores

E o que me dirá
quando a brincadeira acabar?
O que tentará
quando seu plano falhar?

Sim, sou eu na foto!

Um comentário:

@Tiabetok disse...

"E o que me dirá
quando a brincadeira acabar?"