Quão distante está a luz
que a sombra não me permite enxergar?
Quão perversa é a natureza
que não me deixa voar?
E quão cruel é o poeta
que em seus versos põe-se a matar.
De tantas cores, aromas, sabores
Com muitas e poucas, derrotas, amores
E quem está no divã
na hora que cai o pano?
Quem revela a verdade
quando se cai no engano?
Das suaves flores, vermelhas, de amores
Dos teatros cheios, de vozes e atores
E o que me dirá
quando a brincadeira acabar?
O que tentará
quando seu plano falhar?
Sim, sou eu na foto!
Um comentário:
"E o que me dirá
quando a brincadeira acabar?"
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