Não existe nada que intriga mais um homem do que a curiosidade, e Jonas sabia bem o que era isso. Desde criança sempre foi muito curioso, quebrava brinquedos para saber como funcionava, e matava e dissecava animais para saber como era seus órgãos internos (sua coral fora uma das vítimas) e como a vida se fazia. Essa curiosidade o levou a descobrir muitas coisas e a aprender muito mais do que a escola tinha o ensinado, porém, uma nova curiosidade o perturbava a tal ponto que ele não se concentrava mais em seus livros e seus experimentos. Alice despertou um sentimento que Jonas não sabia descrever. Se sentia ansioso, curioso e ausente de seus próprios pensamentos, não entendia o porque, mas sentia que precisava vê-la. Não teria coragem de falar com ela, pois sempre fora muito tímido e não tinha o costume de falar com as pessoas, nem saberia o que dizer e nem sabia o porque queria falar, mas queria ouvir sua voz. Jonas procurava explicações da ciência para tal comportamento. Por que o organismo de um homem reage de tal forma nessas circunstâncias? O por que daquela sensação de ansiedade se ele apenas tinha vista uma garota numa livraria? Não obteve respostas.
Alice lia seu livro quando uma ilustração a fez lembrar de Jonas. Era apenas um desenho de um coveiro com um pá em suas mãos mas de alguma forma essa imagem lhe trouxe na lembrança aquele homem. É apenas um homem -- pensou ela. Mas não lhe saia da memória o rosto pálido e seu olhar frio.
Continua...
Acompanhe: Jonas e a Misantropia
3 comentários:
E eu que pensei que o Jonas era Gay durante todo tempo...
Por quê?...
Ele gosta de física, lê Wilde, sente-se escluído, gosta de ficar triste, as pessoas riem dele, tem um tributo pela morte, odeia todo mundo sem motivo. Pensa bem, no mínimo ele é EMO.
huahuahuahua, pré julgou o Jonas.
meu irmão é demais mesmo!!!!
"Não existe nada que intriga mais um homem do que a curiosidade"
eu amo o jonas!!!!!!!!!!
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